Por que “Ponto Entrelinhas”?

O nome Ponto Entrelinhas carrega um significado que reflete a essência do Jornalismo crítico e investigativo. Inspirado na logomarca do site, desenvolvido de uma forma criativa por meio da vetorização das fontes no Adobe Illustrator, o conceito busca unir duas ideias fundamentais: o ponto final e a leitura das entrelinhas.

O ponto final remete ao encerramento literal das linhas do Poder Legislativo, simbolizando a conquista da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no processo de votação e aprovação de Propostas de Emenda à Constituição (PEC), em especial, as propostas que dizem respeito ao Diploma de Jornalista. Este ponto final reconhece a importância de consolidar o direito à informação e à regulamentação da profissão, valores essenciais para uma sociedade democrática.

Já a expressão entrelinhas convida a uma análise além do óbvio, referindo-se ao que está oculto ou implícito nas narrativas do poder. O Ponto Entrelinhas assume o papel de dar ainda mais destaque ao olhar apurado do jornalista, revelando detalhes muitas das vezes ignorados, no entanto, cruciais para a compreensão crítica dos fatos.

Dessa forma, Ponto Entrelinhas não é apenas um nome, mas um compromisso: desvendar as camadas de significado por trás das decisões legislativas, promovendo um Jornalismo comprometido com a transparência, a investigação e a verdade.

Estrutura do Site

A estruturação do site Ponto Entrelinhas está intrinsecamente ligada à busca por um jornalismo ético, em que a parcialidade da notícia é integrada ao contexto moral de suas abordagens. Esse alinhamento não apenas reforça a defesa da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo, mas também consolida a credibilidade do veículo e seu compromisso com a verdade. Com o avanço do Jornalismo Digital, o debate sobre imparcialidade assume novas perspectivas, sobretudo em plataformas que se posicionam em favor de interesses sociais e do público.

Nesse cenário, a parcialidade no Jornalismo pode ser interpretada como um ato ético, desde que norteada por princípios morais e voltada ao bem coletivo. Conforme a filosofia de Immanuel Kant, a parcialidade, quando justificada por valores éticos, não contraria a prática jornalística. Pelo contrário, é uma extensão do dever moral do jornalista em informar e contribuir para a transformação social por meio de uma comunicação justa e responsável. Para Kant, o imperativo moral é um princípio universal que orienta as ações humanas, independente de interesses pessoais. Assim, a adoção de uma postura crítica e em defesa de uma causa, quando guiada por esses valores, atende a essa exigência moral, configurando-se como um compromisso ético do jornalista.

“Ora, onde cessa a determinação segundo leis naturais, cessa também toda a explicação, e nada mais resta senão a defesa, isto é, a repulsão das objecções daqueles que pretendem ter visto mais fundo na essência das coisas e por isso atrevidamente declaram a liberdade impossível.” (KANT, Immanuel, 2007, pág. 111).

Aplicando esse pensamento kantiano ao Jornalismo, a mídia se torna um instrumento fundamental para a construção de uma sociedade ética e democrática, em que as informações servem ao interesse público e promovem a justiça social.






Referência:

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Editora 70, 2007, pág. 111. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4584335/mod_resource/content/1/KANT%2C%20I.%20Fundamenta%C3%A7%C3%A3o%20da%20Metaf%C3%ADsica%20dos%20Costumes%20%28pref%C3%A1cio%29.pdf. Acesso em: 23 de nov. 2024.

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